Às gentes
que morrem
nesses encontros
de pernas
que escorrem
nestes dias em
que sóis cegos
escorregam pelas
tardes quentes
onde as gentes
úmidas suam
e sangram rios
que singram
vales no cosmo
como as estrelas
(dos dentes?) nos
céus das bocas
em avermelhados
crepúsculos... e
medram e mordem
mundos e se mudam
de lugar as coisas
silenciosas, só sentindo
o veneno a correr-lhes
nas veias, enquanto
irascíveis se esmilinguém
em outros e outras toadas
e gritos de iluminação e horror.
janeiro, 2017.
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