Eu creio em ti,
esse algo aqui
no infinito instante,
quando só
o adulto vê
que o sol
é frio numa manhã
qualquer de sábado.
Em vós, sois
cega certeza.
Carrego o método
e ponho em ti
(casta hora)
improvável
rio diminuto
de águas notáveis
e reflexos absurdos.
O peixe acorda
dentro de ti,
dispara em voo
e parte às fronteiras,
desamarra
as cordas do cansaço
e colhe
as chamas do alarme;
Recordo
o prazer da paciência
e descanso
no colo da saudade,
nestas horas,
a vida é uma eternidade.
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