Das “metafísicas canibais” ao
parentesco caboclo (musical e ritual)
– narrativas afroindígenas do caçador.
grafismo xinguano |
A cosmologia do caçador/A mitologia do guerreiro/A ontologia do homem-floresta=> Poesia: A linguagem musical da mata, do mato.
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O outro mundo que é possível
– o plano ancestral do rito:
Prisma da realidade sociológica.
O caçador da cura, a última narrativa.
(Ashram) aldeia-comunidade-mundo
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TODO CABOCLO É UM XAMÃ É UM ÍNDIO É UM
AFRICANO É UM PAJÉ É UM MAGO É UM CAÇADOR DOS ÚLTIMOS.
Este operador ritual das realidades e de técnicas mnemônicas
corporais a partir da força ontológica da ancestralidade transforma o mito em mundo
– realidade social. "Para operar a magia é preciso casar-se com o mundo". Em
oposição ao caráter cismático com o qual opera a visão de mundo ocidental, cosmologias
contemporâneas tecem as teias das narrativas ameríndias em torno do caçador das técnicas de
captura e "tecnologias de acesso" das cosmogonias nativas africanas e afroindígenas.
A vida é um grande ensaio como se a ideia da realidade
pudesse a qualquer momento desabar em nossa frente. E nós com ela em sua
perseguição na caça pela narrativa das guerras pelo território. A
sociologia filosófica eco-política destas etno-narrativas ancestrais elabora a
cosmologia dos ameríndios que se atualizam na agência cosmopolítica dos caboclos.
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