Como que passado
por grandes sustos,
como se as palavras
nos fossem dadas
pelos mortos,
pelos primeiros espíritos
(ancestrais da Terra)
árvores ou animais,
ou uma pedra
no fundo mar
segurando a
próxima inundação
ou, até mesmo,
de vozes oblíquas
que singram os arcos
que formam o círculo
que é de compassos
que traçam em
palavras sagradas,
vozes que do nada
surgem, do invisível
aonde o medo
não pode alcançar.
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